Podia ter sido...


(...) um domingo qualquer.. mas não foi.
Segunda-feira com cheiro e gosto de felicidade clandestina. 
A cor do dia estava propícia, assim como cada detalhe, na mais perfeita ordem.
Para uma segunda-feira com cara de sábado. 
A bagunça sempre é bem vinda acompanhada de um sorriso escondido, de um olhar disfarçado.

Cor, que eu bem sei o nome.

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.Só queria saber..


 o que acontece quando os sentidos se perdem no primeiro sorriso do dia; controlar o que perdeu o controle; que não existe resposta pra tudo e que nem tudo merece uma resposta. queria saber não precisar saber de certas coisas que apagam o sorriso e tornam um dia ensolarado no mais cinzento dos dias.

eu nem queria saber de tanta coisa assim.

só queria saber da parte que me agrada. e ela vai desde a forma como você fala comigo até o modo como você me faz sorrir. desde as nossas vontades em comum até chegar aos segredos que você nunca ousaria contar. queria saber sobre a sua boca também. e se não fosse pedir muito, saber sobre seus olhos. os dois.

mas hoje, o que eu queria mesmo, [além de um beijo na testa], era saber o que o vento quis me dizer no começo da tarde, quando resolveu balançar meus cabelos e espalhar um longo arrepio pelo  meu corpo.

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Coração vs Cabeça ... Cabeça vs Coração

Coração e cabeça dificilmente andam juntos. Nem deveriam. Eles têm funções diferentes. Um para dar limites, o outro para extrapolar barreiras. Um para alertar. O outro para se distrair. E só assim nos mantemos vivos. Até um dos dois parar.  
A cabeça é a armadura que protege o nosso frágil coração. Só ela é capaz de nos fazer sofrer menos, por meio de muito exercício de  lógica e raciocínio. Você vai dizer que isso não funciona para o amor. Pois eu te digo: é a única coisa que funciona contra amores  mal correspondidos. A nossa mente é capaz de nos convencer de qualquer coisa. Somos as únicas e as mais interessadas em nos promover o autoconsolo. O problema é saber se você realmente quer (...)
Às vezes a cabeça faz vista grossa e deixa o coração sofrer,  porque,  no fundo,  nos provoca prazer. Esquisito, você vai dizer. Prazer em sofrer? É. Pelo menos se sente alguma coisa. Se escapa  do tédio da rotina, da mesmice de só responder às  práticas do cotidiano.  
Mas há que se ter cuidado. Há cabeças que são muito autoprotetoras e acabam não deixando o coração se apaixonar. Racionalizam antes de sentir, como autodefesa para evitar sofrimentos. Daí, não se sofre. Mas também não se ama.  
Por não andarem no mesmo ritmo e tampouco se entenderem ( cabeça x coração) é que a angústia é nossa eterna companheira. Mas é ela, a angústia, que nos leva a pensar, agir, criar. Sair, enfim, da nossa zona de conforto e dar sempre passos adiante.

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Amarrações

Como se cria um elo? Por muito tempo, achei que eles aconteciam e pronto. Estavam lá, antes mesmo de duas pessoas se conhecerem. Afinidade imediata, por traços de personalidade ou histórias de vida em comum.

Mas, nem sempre. Com o tempo, as pessoas criam tantas máscaras, se revestem com tantas camadas, que é preciso ir devagar pra conseguir tirar uma por uma até descobrir quem está por trás delas. Do nosso lado, também há tantas camadas que muitas vezes não nos permite alcançar através e tocar o outro, desvendá-lo e criar o elo.
Cada dia que passa, é preciso mais tato e esforço para construir o tal elo. As defesas (que só servem para afastar a gente e não para proteger) impedem que o laço seja feito naturalmente, espontaneamente.
Ou você arrisca se mostrar e ver se encaixa, ou espera que o outro faça isso, ou nada feito.
E cada um fica solto por aí, sem elos, ou amarrados aos antigos, que muitas vezes em vez de laços se tornaram nós, por mais desgastados e cheios de fiapos que estejam.
A diferença entre um nó e um laço? O nó amarra, prende, e além de tudo é feio. O laço é belo, enfeita além de unir, mas pode ser desfeito a qualquer momento, depende de ambos os lados da corda, quererem se amarrar.

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.fuga

As palavras não saem. 
Nem em pensamentos. 
Como esses que chegam antes de dormir. 
Nem emboladas umas nas outras, como fios de lã. Nem escondidas entre as roupas em cima da cadeira. Como dinheiro esquecido no bolso do casaco usado na farra passada. Nem perdidas em um traço de qualquer desenho. Os que dizem tudo. 
Nem enfiando o dedo na garganta. Como as vontades que quase sempre eu sinto . Talvez uma ou outra, das coisas que poderia e queria dizer, surgem quando me pego cantando, mas daí vem na cabeça: ‘porque não fui eu que escrevi essa frase?merda!’
As palavras se esconderam com a agunia. Com timidez, se espalharam dentro de mim. Com o vento gelado da madrugada fria. Se encolheram em algum canto, meu. Esperando o sol do dia seguinte que demora dizer bom dia.
É. Simplesmente perdi as palavras.

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Festas,raves e afins..

 
Mais do que gostar,  precisamos delas. São as muletas pra quem não consegue ir atrás do que quer, sóbrio e consciente. 

Música, álcool, e muita gente por perto.
Tem gente que precisa que outros criem um clima propício pra  se entregar ao desejo, beijar na boca e se satisfazer.
Falar o que se pensa e quer, em plena luz do dia é muito mais difícil .  
Tem gente que precisa pagar pra que outros construam o cenário que vão transforma-los em atores. Em cena, são/somos o que queremos ser.  
O tédio da rotina nos  trava e nos imobiliza. Nos faz seres medíocres e sem iniciativa. Nos transforma em robôs sérios e sensatos. Com medo do ridículo, de pagar mico, de nos expôr.
A loucura e a insensatez só vêm se for acompanhadas por um universo fantasioso e sem críticas. 
Como somos covardes. Travados e caretas, em pleno século XXI.

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Nostalgia.

 Eu preciso voltar as aulas de ballet. Não pela beleza exuberante da dança ou para perder alguns quilinhos. É que eu quero voltar a carregar minhas emoções mais intensas nas pontas dos pés, quase flutuando, sem tocar o chão. Quero mostrar novamente a minha força de forma frágil e doce.  
Olhe para uma bailarina. Para conquistar tal leveza, precisam de enorme esforço e disciplina. Horas de ensaio, treinando movimentos cuidadosamente planejados para se apresentar com desenvoltura e incrível espontaneidade, resgatando, do fundo da alma, suas próprias emoções a fim de emocionar o público.  
Eu quero voltar a ter o equilíbrio perfeito entre a racionalidade consciente dos movimentos do corpo e a abstração confusa dos sentimentos. Assim, expressar dor, alegria, paixão, culpa e ódio, de forma bela e convincente. Assim , eu quero novamente me jogar sem perder o autocontrole. Aliás, as bailarinas são a prova de que só é possível “se jogar” se você tiver conquistado o autocontrole. Parece contraditório, mas não é.

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Acabou.


Ufa! Que alívio! Não tem sensação de liberdade maior do que não sentir mais saudade. Não acordar com um buraco no estômago. Ter vontade de tomar café-da-manhã, almoçar e jantar. Sentir fome! Acordar de manhã sem pensar em ninguém. E conseguir dormir cinco minutos depois de ter deitado.
Que delícia não sentir mais aquele vazio, como se algo sempre estivesse faltando. Andar pelas ruas realmente vendo o que se passa lá fora, lendo os letreiros, observando as pessoas. 
Que maravilha não sentir NECESSIDADE de sair pra balada só pra não ficar sozinha em casa. E nem se abalar mais com um casal de namorados que senta todo namorandinho na sua frente na sala de cinema.
O problema é que isso geralmente acontece - a gente só esquece MESMO e DEFINITIVAMENTE um grande amor - quando se apaixona por outro. E aí... mais dor de cabeça, ih, vai começar tuuuudo de novo, né?! Não! Não, não é.
Se essa nova paixão não rolar, se for um caso passageiro, uma forma de não começar toda a ladainha pra suas amigas (tudo de novo, coitadas, só mudando o personagem), e não passar por todo aquele sofrimento, é enxergar esse caso passageiro que mexeu com você como um sintoma de que você está novamente apaixonável.
Não foi o moço novo que fez você se desapaixonar pelo seu ex. 
Você nem percebeu, mas aos poucos foi se liberando pra isso, foi enchendo seu coração de amor pra dar de novo, foi cicatrizando a ferida. E cicatrizou! aêêêêêêêêêêêêêê !!!! 
Fique feliz por isso e pense no casinho-novo-que-já-não-deu-certo como tendo tido exclusivamente essa função: fazer você enxergar que já voltou a si, já se recuperou. Olha você de novo aí! Inteira! Certeira!

Esquecer esse aí vai ser moleza. E vamo que vamo, porque é carnaval!=D

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Control + Alt + Del


   Confesso que eu estava meio travada para fazer outro blog  depois que o último
  ( japiinhajogandodesaltoalto) fez tanto sucesso. Quando fiz, estava inspirada e aí, saiu, fácil e fluido. Mas isso não acontece sempre. Foi aí que me dei conta de uma coisa: depois que a gente vive ou faz algo muito bom, em geral tem medo de se arriscar a fazer de novo, porque provavelmente sairá pior, já que a referência do muito bom ficou muito forte.
É como quando um filme faz muito sucesso e o diretor resolve fazer o II e o III. O primeiro, em geral, é melhor. A mesma coisa com autores de livro. Se o primeiro é um sucesso, pode ter quase certeza de que o segundo não será tão bom assim. Acontece parecido também com namoros e casos. Depois que a gente vive uma grande paixão, fica travada por um tempo, com medo de tentar algo com outra pessoa porque se compara o tempo todo com aquele que já colocamos no pedestal. E tudo parece menor. 
Tem também aquelas situações em que a gente acha um cara que a gente acabou de conhecer é o máximo e aí, pronto, trava. Pane total.
    Por que?
    Porque mais uma vez você está comparando. Mas não com uma versão anterior, e sim, a si mesma. Achou o cara mais interessante, mais bonito e mais descolado do que você. E aí você acaba se mostrando menos interessante ainda do que é ou do que pode ser. Quanta bobagem!
O jeito, nessas horas, é dar um “Control + Alt + Del” em si mesma. Esse é um recurso usado nos PCs quando o computador trava e a gente precisa reiniciar tudo. 
Porque a gente só dá conta de seguir em frente se limpar tudo, dar uma pausa. E aí, ser reinicializar, pronta para um futuro diferente, nem pior, nem melhor. Tem que parar de comparar, perder a referência (Por nos deixarmos perder a referência é comum, de início, se sentir um pouco perdida depois de um caso amoroso que mexeu muito com a gente, por exemplo. Estamos aí no processo de apagar tudo, de digerir, até que a gente tenha limpado o terreno pra algo novo – e diferente entrar).

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O segredo para encontrar sua alma gêmea...

... é não se deixar enganar pelas aparências.

Quando se conheceram, ela achou o moço fino, educado, gentil. Certinho demais para o seu gosto. Na verdade, o gosto que tinha acostumado a provar, pois nunca tinha se deixado experimentar outros. Acostumada com tipos mais toscos e aparentemente irreverentes, mas no fundo machistas e inseguros, ela sempre se decepcionava. Todas as outras horas que se seguiam fora da cama eram frustrantes. Ela tentava se enganar, achando que a coisa ia melhorar, eles iam se adaptar um ao outro. Se convenceu de que o amor era assim mesmo: sempre desencontrado. E homem era tudo igual, não adiantava mudar de namorado. Apesar de no fundo ser uma romântica com 'R' maiúsculo, ela criou uma maneira sarcástica de falar de amor, como se o romantismo fosse uma piada barata, uma lenda que suas avós e a mãe contaram. O sonho virou ironia, e esta passou a ser personagem principal de seu repertório.
Quando se conheceram, ele achou a moça independente demais para os seus parâmetros. Boca aberta, metida a sabichona. Segura de si ao ponto de parecer auto-suficiente. “Ela não deve querer ter filhos, provavelmente abomina casamentos e qualquer outra regra social." Ok, no mínimo, se tornaria uma boa companheira de balada, ou de mesa de bar. De quebra, talvez lhe apresentasse alguma amiga mais doce.
Não sei se foi o momento ou a maturidade. Talvez porque já estavam cansados de tanto atropelo, de se esbarrar em tantos enganos. E não tinham mais nada a perder. O fato é que se deram a chance de se encontrar uma segunda vez. E foi aí , entre um papo frívolo e outro, que seus olhos de repente, por um segundo se encontraram. E brilharam. Ele notou. Ela teve certeza. Eles sentiram. Havia algo ali. Algo especial. 
O moço que parecia fino, era fino mesmo. Mas nem por isso careta, enquadrado ou bobão. Era dono de uma segurança tamanha que não sentia necessidade de expôr seu vigor de imediato. Aos poucos, ia se mostrando um tanto quanto aventureiro, e avesso a tantas regras do mundo. As mesmas regras que a moça não via graça. E se a princípio tentou impressionar pela caretice, deixou de lado os conceitos previamente aprovados por moças mais pudicas, e se revelou tão divertido, que nem ele mesmo acreditava. De acanhado, virou piadista. 
Ela, que parecia dona de si, foi removendo as barreiras, e aos poucos foi ficando tão feminina, que se espantou com sua própria delicadeza. Ouvindo as histórias e idéias do moço ainda desconhecido, pensou em casamento e filhos. Ficou com saudade da sua família, escondida lá na cidade natal que havia deixado para fugir da sua própria história. Só para descobrir que ela poderia ser diferente, mas que assim seria menos feliz. O casal de repente se viu frente a frente com a falta de obviedade do ser humano. Surpresos e desnorteados por todos os conceitos que haviam moldado para si, desfizeram planos, reorganizaram cotidianos. Aos poucos, foram se mostrando tão contrários ao estereótipo que eles próprios haviam se encaixado, que não os deixava enxergar nem o seu verdadeiro rosto no espelho. Entraram em contato com aquela parte intocada até o momento, que eles inconscientemente haviam reservado para algum ser especial que eventualmente aparecesse para desmascará-los. E finalmente enxergaram aquilo que não tem rótulo, nem tipo pré-construído. Aquilo que vai além das aparências. 
Estão prestes a se casar, e nunca se viram tão felizes, parceiros opostos ao que pensavam de si mesmos, e no fundo tão parecidos com o que gostariam de ser e nunca haviam se dado a chance de ouvir.

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Maaais *-*

Aê..chovendo selos para nosso blog..
Começando pelo selo da Priscila do  http://priscilapinkstar.blogspot.com/ gata..amei,viu? :)



A Ingrid do http://ingridcsantos.blogspot.com/ e a  Jhenyffer do http://jhenyfferandrade.blogspot.com/ acabaram me presenteando com o mesmo selo, que repassarei para mais blogs. Grata meninas,adorei! 


1- Repassar o selo a 7 blogs, e avisar! 

2- Responder as perguntas:



Nome: Ana Camila Santos Almeida.
Uma música: ultimamente estou escutando muito Un'emergenza D'amore – Laura Pausini
Humor: Varia muito.
Uma cor: Vermelho.
Uma estação: Inverno.
Como prefere viajar: Ouvindo música.
Um seriado: One Tree Hill.
Frase ou palavras mais dita por você: “ Cara, euu sou muito sem noção’
O que achou do selo:  Uma graça *-*


 Agoora, a Cah do http://meumundoecolorido.blogspot.com/ que sempre está por aqui, também me presenteou com um selinho..Gata,obrigada pela força =]


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O que está faltando?

Uma amiga anda angustiada. Mas ela não sabe bem com o que. Cada dia inventa uma coisa, uma frustração, uma saudade, um cara. E na verdade, ela não ama ninguém. Parece que nem a si mesma. Ou esqueceu de quem é. E aí, precisa do olhar de um cara para falar a ela quem ela é. E fica frustrada, porque parece que não sabe dar as respostas que ela mesma pergunta. Eu valho a pena? Sou interessante? Sou sensual? O que eu quero? 
Ela anseia por olhares de aprovação. Torce forte para o amor chegar. E todo carinha que aparece, ela fantasia que, enfim, chegou. Não pára para observar o que sente, o que vê, quem ele é. Decidiu que vai ser ele e pronto. E se frustra, mais uma vez. 
Em vez de esperar o amor chegar, se prepare para ele. Como? Cultivando o amor por si própria e pelos que estão perto de você agora, no presente. Seja amigo, vizinho, parente. Cultive a arte de encantar-se com tudo o que há para se deslumbrar na vida. Pode ser um pôr do sol, um dia de chuva, uma música que faz você querer dançar, um filme que te toca, envolva-se na história do livro que está lendo, ou no caso que sua amiga está contando. Isso tudo é amor. Amor pela vida. E quando a gente ama a vida, a vida passa a amar a gente. E você se torna linda. Seus olhos brilham, os ventos acariciam seus cabelos, sua pele sente o calor do sol, sua língua aprecia o gosto das coisas. 
Por que as garotas costumam achar que precisam sempre estar apaixonadas por um cara? Por que sentir-se incompleta só porque falta um pedacinho que na verdade não falta, porque só falta o que perdeu-se. Se ainda não se teve, não falta. Até agora, você é completa assim. Mas convenceu-se do que viu nos filmes: de que ser completa é estar com um ser do sexo oposto de mãos dadas contigo. 
Pensa bem: como é bom estar livre. Com o coração aberto. Enquanto você estiver preenchendo sua mente e seu coração de amores inventados (ou passados), não terá tempo de ver o que se passa lá fora. Ninguém novo vai entrar porque toda a sua energia estará focada no que não existe, numa realidade interior criada por você.
Por que precisar ter um homem ao seu lado para se afirmar como mulher? Você já não sabe que você é mulher e tem o seu valor independente de ter alguém o tempo todo reafirmando e demonstrando que te ama? 
Distraia-se de si mesma um pouco. Olhe pra fora em vez de olhar o tempo todo pra dentro. Deixe a nostalgia de lado  e o mundo vai te preencher com novidades.  
Assim, e só assim, você voltará a enxergá-lo com olhos de criança, e deslumbrar-se com o que pode aparecer. 
Aproveite a vida enquanto ele não aparece, porque depois, a vida será outra.
E aí?
Você vai sentir-se incompleta porque perdeu a vida de solteira que tinha antes?

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A dose certa..

É dose saber! (Com o perdão do trocadilho - em geral, eu os odeio!). Já reclamaram que eu dava amor de menos. E já reclamaram que eu dei amor demais. Já tive namoros que terminaram muito depois do que já haviam terminado de fato!E já tive casos que terminaram antes mesmo de começar. Precipitadamente, sem dar chance ao desconhecido. Já tive desentendimentos por falta de comunicação. E já tive desentendimentos porque falei demais. (o que é bem normal)

É difícil saber a medida. A sua e a do outro. Cada um tem suas referências, cada um tem sua história, traumas e idealizações. Parece até uma questão de sorte. Aquilo de estar na hora certa, no momento ideal. Seu e do outro. É também uma questão de sensibilidade. E nem sempre estamos atentas à nossa "intuição", ao feeling de nos perceber, o outro, o momento, a situação. Às vezes a gente se apega tanto ao nosso querer, ao nosso desejo, que deixamos de lado a realidade. O que está na nossa frente, no presente, o que está acontecendo. Enfim, aos fatos. E às vezes deixamos o nosso desejo de lado para realizar o desejo do outro - o que também nem sempre é bacana.

Tudo o que envolve dois é um jogo. Sempre envolve uma questão de poder. Às vezes acho mesmo que todo mundo está atrás é de poder, não de amor. Quem está ditando as regras agora? Quem está com a bola? Em que momento eu me distraí e deixei a bola cair? Como inverter o placar? De que maneira alcançar o equilíbrio - nem ficar com a bola o tempo todo, nem deixar o outro tomar a bola de você toda hora? Enfim, perder e ganhar na dose certa. Às vezes você opta até por deixar o outro ganhar, pra balancear um pouco. Nesses casos, se sente ainda mais poderosa, porque só você sabe que está com o poder, enquanto ele pensa que está com ele! (kkk)

Antes de comprar qualquer livro de auto-ajuda que fale de amor, talvez o melhor seja comprar um livro de estratégia. "A arte da guerra" pode ser uma boa opção. Infelizmente. Apesar de a gente querer companheirismo, uma relação de igualdade, uma dinâmica harmoniosa, não conseguimos escapar da hierarquia, em qualquer relação. E não se engane. É sempre assim. Não só no começo do relacionamento, mas durante todo o resto. A questão é que, no início, não se tem tanto a perder se um dos dois quiser sair fora. Depois de um tempo junto, tem a história, tem o apego, tem um estilo de vida todo montadinho, e tem planos futuros. Mais uma vez: uma questão de perder muito ou pouco.

No fim, a dose exata talvez seja: não perder-se de si mesma, nem perder-se em si mesma. Boa sorte!

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Para o coração não definhar...

A menina buscava paixões. Era fácil se encantar. Quem era o outro importava menos do que o seu desejo de não deixar o coração atrofiar. Era um coração brincalhão e alegre, que se alimentava de sentimentos intensos para bater forte. As frustrações foram revestindo seu coração em camadas. E aos poucos ela foi se defendendo contra sentimentos ofegantes, que lhe tiravam o ar e faziam doer mais do que palpitar. 
O coração é um músculo como quaquer outro. Que para se fortalecer precisa ser mexido, fazer esforço para ficar tonalizado, definido e esbelto.  
Não deixe que as frustrações o impeçam de bater como a menina lá de cima. Porque, por mais que doa, o exercício, a longo prazo, faz bem. Quando vira um hábito (não um vício pelo o qual se torna dependente) amar, se apaixonar, se encantar é a única coisa que mantém o órgão vivo. Por mais que doa. Por mais que seja sacrificante. Por mais que exija disciplina. Por mais que canse. 

Uma hora ele aprende, quase que sozinho, a ficar em paz ao mesmo tempo que palpita. E aí, aí sim, se é feliz.

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Selos 2011 *-*

Geente...tem é diaaas que ganhei esses selos e ainda não postei (kk)
Cah amor, me perdoe tinha prometido postar antes,mas..digamos que...não passei por muitos 'fogos'  nesse fim de ano, mas fico grata e muito feliz pelos selos,viu? Thanks!
Bom..aí estão os selos e os blogueiros pra quem repasso!




- Mandar o selo para no mínimo 5 blogs tops da sua lista;
- Colocar o link do blog que te mandou o selo:  http://meumundoecolorido.blogspot.com/
- Citar uma frase que descreva o blog que te mandou o selo: " Se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que valham a pena serem lidas ou faça coisas que valham a pena escrever a respeito' - [Benjamin Franklin]
-  Escrever um adjetivo para cada blog, mostrando o motivo dele ser top.


Ok,ok..agora tenho que indicar 10 blogs,então faremos assim..os 5 aí de cima se incluem nessa listas,blz? Então..agora indicarei mais 5 ;D




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dias de janeiro.....


...calor demais. aqui em aracaju têm feito uns dias maravilhosos de muito sol e vento fresco. adoro quando os dias estão assim. olho pro céu e vejo um convite em letras garrafais que diz assim: te vejo na orla de atalaia as 4:20pm~ . aquela grama verdinha e fofinha. o silêncio. o vento frio que faz cosquinha e o céu azul. não preciso de muito. não se todos os dias fossem assim e você estivesse comigo, vendo as nuvens que eu vejo com os formatos que elas só mostram pra mim. é, acho que fiquei apaixonadinha. justo eu, que sabia que não ia dar certo. e não deu. pulei fora antes do capitulo final. uns aranhões aqui outros ali, logo cicatriza. já guardei todas as frases de amor que você me fez escrever nas noites de insônia. as músicas que pareciam fazer tanto sentido já não tocam mais no meu mini speaker (mentiraa,tocam sim!). na verdade eu nem sei porque deixei isso acontecer. tava tudo tão bem na minha vida. os primeiros dias de  dezembro foram maravilhosos até você aparecer, insistir e me mostrar que o que a gente sentia era mais que amizade. foi tudo tão bom, mesmo na minha imaginação. hoje o sol não secou minhas lágrimas, aquelas que você nem viu cair enquanto eu lembrava pela milésima vez, das palavras que dias atrás me roubava sorrisos. o teu desprezo me deixa triste, mas ao mesmo tempo me faz forte. uns dias longe daqui e eu nem vou mais lembrar de você...do seu gosto, mesmo ele sendo bem do jeito que eu gosto.
suas mais belas mentiras, me roubam suspiros;
'...passei o domingo pensando em você, não só o domingo, o sábado, a sexta, a quinta, a quarta, a terça, a segunda, o outro domingo. você sabe, você é bem especial pra mim, e sinto muita vontade de levar isso pra frente...'
 amor de verão, é assim que se chama, né?

[otto - dias de janeiro]

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